quinta-feira, 14 de abril de 2011

UFSC discute alternativas viárias

O Vereador Lino Peres participou do debate sobre o sistema viário do entorno da UFSC, realizado no dia 5 de abril no Centro Tecnológico. A atividade foi chamada pela Reitoria da Universidade para discutir as várias alternativas para facilitar a circulação de veículos na região, a implantação da Via Expressa e os impactos existentes. A Via Expressa ligaria os bairros Córrego Grande e Carvoeira, e seria uma via de articulação entre as regiões Norte e Sul – insulares – com a região do Continente. Essa via ocuparia parte da área da UFSC, o que é questionado pela comunidade universitária.
Em sua fala, o Vereador disse que é preciso considerar o enorme volume de veículos que circulam na região, provenientes da Capital e da Região Metropolitana, e, portanto, qualquer decisão não pode ser tomada de forma isolada do Plano Diretor como um todo, devendo ser tratada do ponto de vista regional. Lino também destacou que a comunidade deve ser amplamente consultada, porque qualquer alternativa trará modificações que precisam ficar claras, evitando impactos que podem ser previstos em projetos nos quais a concepção é participativa.
Lino também criticou a insistência da Prefeitura em utilizar a Rua Deputado Edu Vieira como Via Expressa de passagem, o que ocasionará uma ruptura da relação da UFSC com o seu entorno e o aumento do risco de acidentes, principalmente na região do bairro Pantanal, onde se localizam escolas, igrejas e comunidades cujas famílias, em número significativo, são naturais da região, rompendo as ligações socioculturais da população local. Assinalou, também, a necessidade de realização de estudos técnicos e científicos sobre a mobilidade não somente da Bacia do Itacorubi, como de Florianópolis e Região Metropolitana, envolvendo a comunidade universitária da UFSC e UDESC, já articulada em vários grupos de pesquisa e extensão, como os ligados à Administração da UFSC e de diversos Centros de Ensino, o que não dispensa consultorias externas, e com participação e acompanhamento da comunidade da região.
Deve-se considerar nestes estudos, concluiu Lino, diretrizes deliberadas sobre a mobilidade pelas comunidades da Bacia do Itacorubi em Audiências Públicas realizadas em 2008.

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