segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mandato discute uso do terreno do Complexo Penitenciário

O Vereador Lino Peres participou, no dia 31 de março, da Audiência Pública da Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação para debater a possibilidade/viabilidade da construção de um hospital público no terreno onde está o Complexo Penitenciário da Trindade, na Capital. A audiência foi proposta pelo vereador João Amin.
Autoridades, vereadores e deputados, além de representantes da comunidade da Agronômica, participaram da Audiência, e foi unânime a indicação de que a área da Penitenciária permanecerá de utilização pública e, como garantiram os representantes do governo do Estado, não corre o risco de ser utilizada pela iniciativa privada. Para isso será necessário que a Câmara Municipal aprove o PLC que tramita na Casa, garantindo oficialmente a manutenção da área para uso público.
“Eu fiquei mais tranqüila e aliviada”, desabafou a presidente da Ufeco (União Florianopolitana de Entidades Comunitárias), Ângela Maria Liuti, deixando claro, no entanto, que ainda fica difícil acreditar em tudo o que foi  dito. Mesmo com o compromisso do governador de manter a área como um bem público, anunciado na Audiência, ela diz que é preciso manter a luta pela exigência das entidades comunitárias, que é a de ter mais espaços destinados à cultura, lazer e educação. “É importante ter naquele espaço estruturas que possam servir de alternativa para os jovens. Em Medellin, na Colômbia, conseguiram mudar a realidade que era de violência e corrupção, investindo em boas alternativas para os jovens”, afirmou. “Mas, com sinceridade, ainda não acredito. Espero que dê tudo certo”.
Para o Vereador Lino Peres, que se pronunciou na Audiência, a afirmação da condição pública da área foi um reconhecimento das demandas históricas dos movimentos sociais e do meio acadêmico. Para Lino, a área tem que fazer parte de uma rede de espaços públicos, um corredor cultural, integrado com estruturas como o CIC e a Casa do Governador, e também dentro de uma perspectiva de preservação do prédio no que se refere aos seus aspectos históricos.
O Vereador também ressaltou a possibilidade de destinação de parte da área para relocação de famílias que atualmente estão em áreas de risco no entorno do Complexo. “Esse debate também deve estar integrado às discussões do Plano Diretor Participativo, e qualquer intervenção, pública ou privada, deve ter estudo de impacto de vizinhança, além de garantir segurança, mobilidade e acessibilidade de toda a população”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Mandato

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