terça-feira, 22 de outubro de 2013

Moradores da Serrinha voltam a cobrar ações da prefeitura


Moradores da Serrinha voltaram a se reunir com representantes da Secretaria da Habitação e da Floram na tarde desta segunda-feira, dia 21 de outubro. Os moradores não tiveram atendidos encaminhamentos das solicitações feitas na reunião ocorrida no início de agosto: arquivamento do processo administrativo da ocupação da área, considerada de risco pela Defesa Civil; lugar para as famílias poderem ficar até que se encontre uma solução para o caso; que fosse discutida indenização quanto ao material de construção destruído pelas motosserras; e que o acompanhamento do cadastro das famílias fosse feito tanto pela Secretaria de Habitação como pela Assistência Social do município, com o objetivo de verificar as necessidades de cada uma residente na área.

Depois de muito insistir com os representantes do poder público, que se negaram a dar prazos para resolver qualquer uma das questões solicitadas, os moradores conseguiram apenas a garantia da Floram, representada pelo setor técnico, de que as nove casas que hoje existem no local não serão demolidas. Também será avaliada a situação das duas famílias que tiveram suas casas derrubadas em agosto e além da situação do morador, identificado como Fernando, que teve sua casa derrubada nesta segunda-feira, 21, pela Floram.

Como em outras reuniões ocorridas com moradores da Serrinha e autoridades do executivo, em que Lino Peres ou sua assessoria participaram, a proposta do vereador sempre foi de se fazer um levantamento sobre as terras do município e da União que podem ser disponibilizadas para a habitação de interesse social e que se investigue a grilagem de terrenos na região. No último encontro, representantes dos moradores, organizações de apoio e a Secretaria de Habitação ficaram de ir à área para demarcar as casas e incluir as famílias em novo cadastro.

Na ocasião, Lino apontou ainda que a situação na Serrinha é a ponta do iceberg de uma problemática habitacional e urbana que as populações vêm vivenciando no Maciço do Morro da Cruz há anos, apesar das obras do PAC, que estão com problemas de término e incompletas. Por isso, nessa região devem ser estabelecidas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), que são zonas demarcadas para habitação de baixa renda. (Rosane Berti MTb.7926/ Assessoria de Comunicação do Mandato)

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