quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Terreno da prefeitura, à margem da rodovia, pode favorecer tráfego na SC-401

                                                                                                Foto: Gogle Earth
Durante uma visita à rodovia SC-401, junto à comunidade de João Paulo, local onde aconteceram protestos devido a modificações realizadas no trânsito pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), o vereador Lino Peres (PT) recebeu a informação de que um terreno existente à margem da rodovia pertence ao poder público de Florianópolis. A informação foi confirmada pela assessoria do gabinete, por meio de documentação, junto à Secretaria de Planejamento Territorial.

A comunidade local pede o desbloqueio no acesso ao bairro, à esquerda, fechado pelo Deinfra. As alterações são contestadas por moradores e funcionários do Parque Tecnológico Alfa porque a atual forma de tráfego no local obriga um retorno de cerca de cinco quilômetros depois da entrada da empresa. Em reunião ocorrida com representantes da comunidade, no dia 21 de janeiro, o presidente do Deinfra, Paulo Roberto Meller, disse que a rodovia permanecerá assim até 21 de março.

O vereador questiona o fato de as alterações prejudicarem os moradores e trabalhadores da empresa existente no local, ao tempo em que um terreno, de propriedade do Poder Público, no caso da Prefeitura de Florianópolis, pode ser desapropriado para beneficiar a todos.

“Apesar das soluções imediatas que estão sendo realizadas para agilizar o tráfego no local, como a melhoria na chegada do ônibus e na sinalização da saída da SC para o bairro João Paulo, devido à alta concentração de edificações do Parque Alfa, caracterizando-se como polo gerador de tráfego, a região exige uma urgente solução definitiva, para a qual foi constituída uma comissão técnica. Por isso, o terreno citado deve ser cedido junto a outras desapropriações de terrenos vizinhos para o desenho de um sistema de acesso e saída do local. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deve contribuir para as alterações com seu corpo acadêmico e técnico, como já é feito por alguns de seus professores”, afirma Lino Peres.

Nenhum comentário:

Postar um comentário