quinta-feira, 16 de maio de 2013

Visita técnica à Ilha do Campeche constata sérios problemas


Uma visita técnica foi realizada na Ilha do Campeche pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores. A assessoria do vereador Lino Peres foi convidada e compareceu para conhecer o projeto implantado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em parceria com a Associação Couto de Magalhães. A visita aconteceu na sexta-feira, 10 de maio, e foram constatados sérios problemas no local.
A Ilha do Campeche foi tombada em 2000 e a gestão passou para o IPHAN, quando foi colocada uma série de restrições e regramentos para garantir a proteção daquele patrimônio paisagístico e arqueológico. No local há oficinas e gravuras, além de partes de uma antiga baleeira, mas a maioria dos itens inclusos no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), reabilitado em 2006, não está sendo cumprido.
A Ilha atualmente é ocupada pelo IPHAN, a Associação Conto de Magalhães e pela Pesqueira Pioneira da Costa. Durante a visita, ficou evidente que a convivência é conflituosa. A ausência da Prefeitura de Florianópolis durante o percurso merece ser destacada por, praticamente, desconsiderar o fato de a Ilha do Campeche pertencer a Florianópolis.
Outro gravíssimo problema é a questão do saneamento especial na alta temporada. São aproximadamente 800 visitantes/dia e não há estudos ou avaliações sobre a contaminação do lençol freático. Para a assessoria do gabinete de Lino existe a necessidade de ampliar a discussão sobre a adequação ao Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC).
O IPHAN tem desenvolvido vários projetos, entre eles o de ampliação à visitação institucional, principalmente dos estudantes. Para o visitante local, “o manezinho”, no entanto, o passeio sai caro devido ao translado realizado por embarcações particulares, podendo custar R$ 75,00 por pessoa. (Crédito: Assessoria Lino Peres)

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