domingo, 8 de maio de 2011

Lino participa de Audiência Pública sobre obras do PAC no Maciço do Morro da Cruz

O Professor Lino Peres participou, no dia 5 de maio, da Audiência Pública realizada no Alto da Caieira para discutir os problemas e atrasos nas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maciço do Morro da Cruz. A Audiência foi por solicitação do vereador João Amin à Comissão de Viação, Obras Públicas e Urbanismo da Câmara Municipal. O Poder Executivo, responsável pela realização das obras, não enviou representantes. Lino, quando estava em exercício do Mandato do PT na CMF, esteve, com membros do Gabinete, no Alto da Caieira e fez um levantamento dos problemas existentes na comunidade.
No pronunciamento dele na Audiência Pública, fez uma avaliação breve, como professor universitário, do estágio em que se encontram as obras, destacando que, em vários trechos, as normas técnicas das obras deste porte não foram obedecidas, considerando, inclusive, a ergonomia dos passeios e escadas (relação do movimento do corpo e escala das obras). 
Para ele, o problema da execução das obras deve-se a várias causas, muitas delas já apontadas pelas lideranças comunitárias, como problemas na licitação, dificuldade das empresas cumprirem os editais, pressa na execução das obras, não-participação das comunidades e suas lideranças no acompanhamento e monitoramento das obras etc. 
Por último, sugeriu ações para que a Audiência Pública encaminhe ao Executivo e seus órgãos responsáveis, como a formação de uma Comissão em que participem, além de representantes governamentais,  representantes técnicos das construtoras das obras, lideranças comunitárias, professores e acadêmicos das universidades, principalmente da UFSC, que têm realizado diversos estudos no Morro da Cruz, através das áreas da Geografia, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Serviço Social, Engenharia Sanitária, destacando-se os professores Paulo Capela e Edgard, do Centro de Desportos da UFSC, que há anos realizam um intenso trabalho comunitário na área de lazer e cultura. Devem participar desta Comissão também representantes do CREA-SC (Conselho de Engenharia , Arquitetura e Agronomia) e de outras entidades que atuam na região, como ONGs.  Destacou que este trabalho deve ser feito no local e em regime de "mutirão", ou seja, de forma conjunta, cooperativa e emergencial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário