quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Moradores da Serrinha exigem posição da FLORAM


 
Uma equipe da Secretaria da Habitação vai receber, nesta quarta-feira, 7 de agosto, às 14h, moradores da chamada ocupação Palmares, Comunidade da Serrinha, que, desde o início de julho, já tiveram quatro casas demolidas pela FLORAM (Fiscalização da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis). Revoltados com a forma como aconteceu a última ação do órgão ligado à prefeitura, moradores e representantes de Movimentos Sociais e das Brigadas Populares fizeram uma passeata até o prédio da FLORAM, na Rua Conselheiro Mafra, nesta segunda-feira, 5 de agosto, e pediram uma reunião para exigir que nenhuma outra moradia seja derrubada.

A revolta dos ocupantes da área se deu, principalmente, pela forma como aconteceu a ação da FLORAM. De acordo com eles, sem qualquer mandado judicial, os fiscais chegaram com o apoio da Guarda Municipal, armados e portando uma motosserra. Fazendo uso do equipamento, serraram a parte superior de um imóvel de madeira sem ter conversado antes com qualquer uma das pessoas que residem no local.

Durante a reunião desta segunda-feira, na qual estiveram integrantes da Defesa Civil, representantes da FLORAM, das Brigadas Populares e de Movimentos Sociais, além de moradores do local, a diretora de Fiscalização do órgão público, Elisa Neli Rehn, disse que a casa foi derrubada por estar em Área de Preservação Permanente (APP). Depois complementou que se trata de área de alto risco de deslizamento, informação corroborada pela Defesa Civil, e pediu que as pessoas não construam mais naquele local.

Os moradores se comprometeram a não erguer mais casas, até a próxima quarta-feira, 07 de agosto, quando devem receber algum parecer da Secretaria de Habitação sobre a realocação das 25 famílias, que hoje se dividem em cerca de nove barracos erguidos no local. No entanto, em contrapartida, os órgãos da Prefeitura presentes se comprometeram a suspender as demolições e estudar a possibilidade de dar uma solução às famílias que ficaram sem as casas, tendo como soluções a indenização, reconstrução das casas ou relocalização na região. O vereador Lino Peres acompanhou a reunião e deu seu parecer durante a reunião. (Nota da Assessoria de Comunicação/Rosane Berti MTb.7926)

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