Moradores da Serrinha voltaram a se
reunir com representantes da Secretaria da Habitação e da Floram na tarde desta
segunda-feira, dia 21 de outubro. Os moradores não tiveram atendidos encaminhamentos
das solicitações feitas na reunião ocorrida no início de agosto: arquivamento
do processo administrativo da ocupação da área, considerada de risco pela
Defesa Civil; lugar para as famílias poderem ficar até que se encontre uma
solução para o caso; que fosse discutida indenização quanto ao material de
construção destruído pelas motosserras; e que o acompanhamento do cadastro das
famílias fosse feito tanto pela Secretaria de Habitação como pela Assistência
Social do município, com o objetivo de verificar as necessidades de cada uma
residente na área.
Depois de muito insistir com os
representantes do poder público, que se negaram a dar prazos para resolver
qualquer uma das questões solicitadas, os moradores conseguiram apenas a
garantia da Floram, representada pelo setor técnico, de que as nove casas que
hoje existem no local não serão demolidas. Também será avaliada a situação das
duas famílias que tiveram suas casas derrubadas em agosto e além da situação do
morador, identificado como Fernando, que teve sua casa derrubada nesta
segunda-feira, 21, pela Floram.
Como em outras reuniões ocorridas com
moradores da Serrinha e autoridades do executivo, em que Lino Peres ou sua
assessoria participaram, a proposta do vereador sempre foi de se fazer um
levantamento sobre as terras do município e da União que podem ser
disponibilizadas para a habitação de interesse social e que se investigue a
grilagem de terrenos na região. No último encontro, representantes dos
moradores, organizações de apoio e a Secretaria de Habitação ficaram de ir à
área para demarcar as casas e incluir as famílias em novo cadastro.
Na ocasião, Lino apontou ainda que a
situação na Serrinha é a ponta do iceberg de uma problemática habitacional e
urbana que as populações vêm vivenciando no Maciço do Morro da Cruz há anos,
apesar das obras do PAC, que estão com problemas de término e incompletas. Por
isso, nessa região devem ser estabelecidas Zonas Especiais de Interesse Social
(ZEIS), que são zonas demarcadas para habitação de baixa renda. (Rosane Berti MTb.7926/ Assessoria de Comunicação do Mandato)
Nenhum comentário:
Postar um comentário