terça-feira, 23 de abril de 2013

Oficina reúne comunidade no Alto Pantanal

 







Mais de 30 pessoas participaram neste domingo, 21 de abril, da 1º Oficina para o Processo de Regularização Fundiária do Alto Pantanal, ocorrida no Bar do Toninho. O vereador Lino Peres, neste caso como professor da UFSC e dentro de sua atividade de extensão, também compareceu à atividade, que teve como objetivo tratar das questões das áreas de risco, esclarecer à comunidade sobre a gravidade do problema para tenham um conhecimento mais detalhado sobre a situação e saibam identificar e atuar como multiplicadores de informação para as famílias residentes no local.

O projeto é uma parceria com o AMA (Ateliê Modelo de Arquitetura) da UFSC, na qual Lino Peres é professor orientador, da AMAP (Associação de Moradores do Alto Pantanal) e do CCPAn (Conselho Comunitário do Pantanal). Está-se buscando apoio também da Eletrosul e IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), principalmente no apoio técnico para o levantamento plani-altimétrico ou topográfico da região, atividade fundamental para a demarcação do micro-zoneamento da área, que hoje conta com mais de 200 famílias na parte alta do Morro do Pantanal.

A segunda oficina a ser realizada na comunidade está prevista para acontecer dentro dos próximos 30 dias, também no Bar do Toninho. O próximo tema vai tratar das ruas e acessos dentro da comunidade. Para o vereador Lino Peres, esclarecer os moradores é importante para que sejam de fato protagonistas de um processo de regularização fundiária e urbana com um planejamento participativo e não vindo de forma imposta, via oficial, ou continuar a região sendo ocupada de forma desordenada à margem do Plano Diretor da Cidade. Estes encontros têm como pauta, também, a demarcação do Parque da Costeira e a definição de seu Plano de Manejo, processo iniciado no Maciço do Morro da Cruz. O objetivo central destas atividades comunitárias e com o apoio da universidade é, além de regularizar esta área, dotá-la de adequada infraestrutura e serviços, integrando-a ao Parque da Costeira e aos bairros vizinhos e à cidade. Mas, alerta que sem a participação ativa de seus moradores, não haverá um efetivo processo de urbanização sustentável social e ambiental. Este é um dos prncípios fundamentais do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001), a gestão democrática da cidade e do território. (Crédito: Gabinete Vereador Lino Peres)

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