Sem sinalização,
trânsito é confuso e perigoso no Balneário de Ingleses
O vereador já desenvolveu
projetos de urbanização no bairro desde 2000, entre os quais o Projeto Comunitário
Urbano de Ingleses-Santinho Sul em contraposição ao Anteprojeto de Plano
Diretor do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano) para a região e projeto de
fixação e assentamento das comunidades de Angra dos Reis e Vila do Arvoredo.
Em Ingleses, houve avanços
viários na rodovia geral do Balneário (SC-403). Mas, nos principais
entroncamentos e cruzamentos, não há semáforos, placas e os poucos sistemas de
sinalização são insuficientes e precários. Esses problemas podem ser
constatados na estrada Intendente João Nunes Vieira e na rodovia João Gualberto
Soares.
Outro problema é o sistema
de drenagem das águas, cuja precariedade afetou, por exemplo, moradores da
travessa Cipriano Vasques Silva, que tiveram casas alagadas em fevereiro e
março deste ano. A tubulação da rua, insuficiente para atender as novas
ligações e obstruída por areia, não deu vazão à agua nos dias em que houve
fortes chuvas nesses meses. A comunidade entrou em contato com vários órgãos e
conseguiu que fosse feita a desobstrução parcial da tubulação pluvial, mas é
preciso completar o serviço porque a tubulação continua em sua maior parte com
areia. Portanto, os alagamentos irão continuar se não houver uma solução
corretiva que dê fim a esses transtornos.
Apenas neste ano, moradores
já perderam duas vezes parte de seu mobiliário e até as casas começam a
apresentar rachaduras. Outro problema pode ser visto na Servidão Estrela Dalva,
no mesmo distrito, que foi pavimentada com lajotas, mas não teve tratamento de
drenagem adequado e, na quinta-feira passada, com a forte chuva, as águas
atingiram o nível de meio metro. É preciso ressaltar que em outros locais de
Ingleses e em outros bairros da cidade, principalmente em áreas de risco e de
populações empobrecidas, há problemas semelhantes e também graves que exigem um
projeto global de saneamento e mobilidade urbana.
No sábado passado, o
vereador também esteve no Rio Vermelho para verificar problemas levados ao
gabinete, entre eles loteamento irregular e falta de pavimentação em ruas nas
quais há expressivo número de casas, inclusive onde moram cadeirantes, como a
servidão Nascente do Rio Vermelho. Esse
logradouro, com um quilômetro de extensão, sem pavimentação e com alagamentos
constantes, exemplifica as questões que o vereador vem denunciando em várias sessões
da Câmara Municipal como: ruas e servidões extensas, sem ruas transversais,
ferindo o próprio Plano Diretor e o Plano dos Balneários de 1985, inexistência de
rede de esgoto e de drenagem e problema de transporte público local (como inexistência
de ônibus circular e outras formas de modal). Aquela rua, servidão Nascente do
Rio Vermelho, tem nome, mas fora isso não tem nada praticamente nada do que é
exigido em termos de infraestrutura urbana e que é de responsabilidade dos
órgãos públicos. Esta situação urbana deve ser enfrentada por todos os
vereadores e pela Prefeitura. Não basta legalizar a rua no papel, com a sua
denominação, e deixá-la abandonada.
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