A campanha da Frente Parlamentar Catarinense dos Homens pelo
fim da Violência Contra as Mulheres, realizada na Assembleia Legislativa, na
tarde desta segunda-feira, 2 de dezembro, recebeu a adesão do mandato do vereador
Lino Peres, que fará esforços para ampliar esta campanha.
Lino manifestou-se saudando a importância da ação
e complementou: “De fato, são necessárias políticas públicas que contribuam
para o fim da violência contra as mulheres, mas sem dúvida com a inclusão dos
homens nesta responsabilidade e a exposição do compromisso de cada um com essa
questão que se constitui em vergonha nacional”, destaca o vereador.
A ação começou com deputado estadual Edegar Pretto-PT/RS a partir
de diálogos em atividades de avaliação da Lei Maria da Penha - Lei 11.340 de
08/2006 - e pelo fim da violência contra a mulher, e chega a Santa Catarina
através do Mandato do deputado Padre Pedro. Sensibilizado com os alarmantes
dados da violência contra a mulher, Padre Pedro assumiu a tarefa de também constituir a Frente Parlamentar
para se somar às inúmeras ações já desenvolvidas, pelos Conselhos e
Coordenadorias.
Em dados publicados em jornal local, a partir
de informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), em 2011, uma
mulher foi vítima de violência doméstica em Santa Catarina a cada 46 minutos. Neste
mesmo ano, foram contabilizados 2.587 crimes de homicídio, tentativa de homicídio,
lesão corporal, estupro e tentativa de estupro no Estado. São dados bem
superiores a 2007, quando era registrada uma ocorrência de natureza semelhante
a cada duas horas e 45 minutos.
O deputado Padre Pedro observa a necessidade de trazer o
sexo masculino para essa discussão na tentativa de elevar o respeito entre as
pessoas e a cidadania comum. Um desafio para homens e mulheres. Daí a
importância de figuras masculinas, representantes do parlamento, do executivo e
do judiciário assumirem essa responsabilidade como referência nesta luta. Um
exemplo é o caso do doutor Vilson Fontana, que tem acompanhado os estudos e a implementação
da Lei Maria Penha.
Os presentes ao lançamento, indicaram ações para a Frente
como a necessidade de casas abrigo; delegacia acolhedora e com equipe multidisciplinar,
levantamentos atualizados de dados da violência, ainda que confusos entre
informações da Secretaria de Saúde, Segurança Pública e MPF, orçamento para
implementação de políticas de combate à violência contra as mulheres, levantamento
dos BOs de registro de violência doméstica, e fortalecimento da defensoria . (Rosane Berti/ Assessoria de Comunicação do Mandato MTb. 7926)
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