Infelizmente, na sessão de terça passada na Câmara de
Vereadores, os quatro recursos regimentais relacionados ao Plano Diretor, dois
do vereador Lino Peres e dois do vereador Pedrão, foram rejeitados pela maioria
dos vereadores. Apoiando a iniciativa, somente nós, os vereadores Afrânio,
Pedrão e Matheus. Nossos dois recursos pediam anulação das sessões que
aprovaram o projeto de lei, pois, dentre outras questões sustentadas, não se
seguiu o rito legal definido pelo artigo 61-A da Lei Orgânica do Município, que
diz:
Art. 61-A Os projetos de lei complementar que dispuserem
sobre alterações menos restritivas aos Planos Diretores de uso e ocupação do
solo do Município só poderão ter o devido processo legislativo iniciado durante
os meses de fevereiro a abril.
O primeiro recurso sustentou que o projeto de lei
complementar do Plano Diretor dispõe sobre várias modificações menos
restritivas ao Plano Diretor atualmente em vigor, como a liberação de gabaritos
de 8 a 12 e 12 a 16 pavimentos na área continental, e modificações em APLs e
APPs (áreas de preservação limitada e permanente).Sendo assim, por dispor sobre
várias alterações menos restritivas, o projeto de lei complementar do Plano
Diretor deveria ter sua votação feita entre fevereiro e abril, período citado
no artigo 61-A da Lei Orgânica do município. Curioso é o parecer da
Procuradoria da Câmara sobre o recurso, que sustenta que o Plano Diretor ora em
tramitação seria "totalmente mais restritivo"... O segundo aspecto é
que as 658 emendas não tiveram parecer específico da procuradoria e da
assessoria técnica da Casa. São apenas dois exemplos.
O segundo recurso centrou-se principalmente na ausência de
Audiências Públicas externas à CMF (distritais e municipal) e as que deveriam
ser promovidas pela própria Câmara. Além disso, esses recursos acusam várias
infrações regimentais no processo de análise do projeto do Plano Diretor.
Por manobra regimental, o presidente da Casa, na sessão de terça, não respondeu a um questionamento feito pelo vereador Lino, que buscava esclarecimentos sobre o cumprimento do prazo de protocolo do primeiro recurso. Uma vez que não houve resposta, não ficou claro se a Casa respeitou o prazo relativo ao primeiro recurso. O vereador Lino buscará essa resposta por conta própria.
Por manobra regimental, o presidente da Casa, na sessão de terça, não respondeu a um questionamento feito pelo vereador Lino, que buscava esclarecimentos sobre o cumprimento do prazo de protocolo do primeiro recurso. Uma vez que não houve resposta, não ficou claro se a Casa respeitou o prazo relativo ao primeiro recurso. O vereador Lino buscará essa resposta por conta própria.
dia 30 os vereadores que não respeitam leis e as decisões democráticas da população serão expostos na manifestação "do apagar das luzes". Queremos parabenizar estes poucos, mas valorosos vereadores, que fazem toda a diferença: na próxima eleição não serão esquecidos...
ResponderExcluirCara Telma, estamos no ato do dia 28 para encorpar essa mobilização.
ResponderExcluirObrigado e um abraço, Lino Peres