Além disso, há dificuldades de gestão, hoje sob coordenação da Floram, e o vereador assinala que é preciso debater a forma de gestão e o modelo de urbanização que se expande no entorno da área. “Essa proposta e a forma de encaminhá-la, entre outras questões, como o saneamento básico, seriam justamente os objetivos da realização da Audiência Pública que propomos”, diz o vereador.
Para ele, o enfoque desse debate deve ser integrado, levando em conta todo o ecossistema da região, inclusive sua relação com a Estação Ecológica de Carijós, no Norte da Ilha. De nada adianta discutir apenas a Ponta do Coral, com ou sem o proposto empreendimento de um hotel ou outros usos, porque aquela área não pode ser vista como isolada de seu entorno. O Requerimento de Audiência Pública específica sobre a Ponta do Coral em trâmite na Câmara, além disso, repete, por seu objeto, duas Audiências Públicas já realizadas e focadas unicamente no proposto empreendimento do hotel, o que limite a possibilidade de um debate mais amplo sobre as outras possibilidades de uso da área.
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