A revolta
dos ocupantes da área se deu, principalmente, pela forma como aconteceu a ação
da FLORAM. De acordo com eles, sem qualquer mandado judicial, os fiscais
chegaram com o apoio da Guarda Municipal, armados e portando uma motosserra.
Fazendo uso do equipamento, serraram a parte superior de um imóvel de madeira
sem ter conversado antes com qualquer uma das pessoas que residem no local.
Durante a
reunião desta segunda-feira, na qual estiveram integrantes da Defesa Civil,
representantes da FLORAM, das Brigadas Populares e de Movimentos Sociais, além
de moradores do local, a diretora de Fiscalização do órgão público, Elisa Neli
Rehn, disse que a casa foi derrubada por estar em Área de Preservação
Permanente (APP). Depois complementou que se trata de área de alto risco de
deslizamento, informação corroborada pela Defesa Civil, e pediu que as pessoas
não construam mais naquele local.
Os
moradores se comprometeram a não erguer mais casas, até a próxima quarta-feira,
07 de agosto, quando devem receber algum parecer da Secretaria de Habitação
sobre a realocação das 25 famílias, que hoje se dividem em cerca de nove
barracos erguidos no local. No entanto, em contrapartida, os órgãos da
Prefeitura presentes se comprometeram a suspender as demolições e estudar a
possibilidade de dar uma solução às famílias que ficaram sem as casas, tendo
como soluções a indenização, reconstrução das casas ou relocalização na região.
O vereador Lino Peres acompanhou a reunião e deu seu parecer durante a reunião.
(Nota da Assessoria de Comunicação/Rosane Berti MTb.7926)
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