O vereador
Lino Peres esteve, como professor da UFSC, no Conselho Municipal de Habitação
de Interesse Social, convidado para expor parecer sobre a situação da
comunidade que há anos vive na PC3, no bairro Jardim Atlântico. Com base no
parecer do professor Cesar Pompêo, da Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC,
Lino destacou dois aspectos centrais, com base no estudo de Pompêo, sobre as
condições ambientais do curso de água sobre o qual famílias vivem: a) crescente
risco de agravamento de inundação (fenômeno natural) do rio. Esse risco se dá
porque o rio foi parcialmente canalizado na área pelas obras da PC3 desde os
anos 70, interrompidas, o que ocasionou a crescente ocupação da região;
b) pelo fato de o lençol freático estar muito à superfície, há problemas sérios
de implantação de canalização de esgoto, o que dificulta a existência de
assentamentos nesta área.
Há uma
tendência a agravar-se a situação ambiental e sanitária do local, e, com base
no parecer, se recomenda que comunidade assentada nas margens e sobre o rio
seja relocada ou transferida para o terreno vizinho, iniciativa que a
Prefeitura deve empreender. Lino Peres assinalou que o rio deve ser
revitalizado, criando-se um parque linear e verde que se estenderia até a baía,
com geração de espaços públicos contíguos, elevando, com isso, o índice tão
baixo, de 0,5 metro quadrado de área verde por habitante no bairro Estreito.
Esta área ao longo do rio, incluindo o terminal hoje desativado do Jardim
Atlântico, sugeriu Lino, pode ser projetada com equipamentos e mobiliário de
lazer, cultura e arborização, aí incluída um novo uso para o terminal. (Foto e vídeo: assessoria de comunicação do mandato/ Rosane Berti MTb. 7926)
Veja o vídeo
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