No Dia de Combate à Intolerância Religiosa, 21 de janeiro, o
Rio Grande do Sul segue caminhando contra a discriminação religiosa, no que se
refere aos cultos de religiões de matriz africana, como o candomblé e a
umbanda, instituindo o primeiro Comitê de Diversidade Religiosa do Brasil. Um
exemplo a ser seguido pela vizinha Santa Catarina, na qual os zeladores
espirituais, a exemplo do que ocorre nos demais estados brasileiros, sofrem com
a discriminação e o preconceito. Além disso, muitas vezes deixam de buscar a
justiça por receio de retaliações e, ao recorrer a delegacias para denunciar casos
ocorridos, deparam-se com a falta de esclarecimento de pessoas que deviam
orientar sobre como proceder.
A visibilidade da iniciativa gaúcha pode contribuir para a
participação e organização das casas religiosas em Santa Catarina, a exemplo do
que aconteceu em audiência solicitada pelo gabinete do vereador Lino Peres
(PT), em abril de 2011, para discutir e encaminhar situações dessa natureza. O
vereador segue trabalhando neste mandato para dar continuidade a essa ação,
inclusive preparando a sexta edição da Semana das Religiões de Matrizes
Africanas no município de Florianópolis, de acordo com a Lei 7558/08. “Só é
possível uma profunda democracia com a ampla liberdade religiosa como um dos
direitos fundamentais do homem. A religião de matrizes africanas é central na
formação da identidade cultural do povo negro”, afirma Lino Peres.
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